Começa hoje (26/07) a JMJ na Polônia - Bispo Dom Emídio Vilar, representa a nossa Diocese no evento.
Cracóvia (RV) - Tudo pronto em Cracóvia para a chegada, amanhã, quarta-feira, do Papa Francisco. Uma visita muito aguardada por ocasião da 31ª Jornada Mundial da Juventude no Jubileu da Misericórdia. Pela primeira vez, o Pontífice argentino estará na terra natal de São João Paulo II. E precisamente a Karol Wojtyla "artífice das JMJ" será dedicada a cerimônia de abertura do evento com a Missa presidida, no final da tarde de hoje, pelo Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz
Em seu caminho, a Chama da Misericórdia vai tocar todos os lugares significativos da vida de São João Paulo II, da igreja de São Floriano, onde foi jovem sacerdote à catedral na colina de Wawel Hill, que, de 1963 a 1978, foi a "sua" igreja quando era pastor da arquidiocese de Cracóvia. Presentes na Missa - em que se prevê a participação de mais de 500 mil jovens -, como é tradição, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”, enquanto alguns jovens vestirão camisetas com logotipos das edições anteriores da JMJ.
A cidade, com suas longas avenidas e grandes parques, já foi invadida pacificamente por uma multidão de jovens festivos, enquanto para garantir a segurança dos eventos, as autoridades previram o deslocamento de 40 mil membros das forças de ordem. Com a cerimônia de abertura no final da tarde de hoje, poderá ser visto o "mosaico de misericórdia e harmonia", do qual Francisco falou há poucos dias na sua vídeo-mensagem à Polônia. Um mosaico que amanhã, com a chegada do Papa, será ainda mais enriquecido neste Ano Santo que precisamente em Cracóvia, "a capital da divina misericórdia", irá viver o seu Jubileu dos Jovens.
Grande, é evidente, a ênfase que todos os meios de comunicação poloneses reservam à visita iminente de Francisco, dez anos depois da visita apostólica do Papa Bento XVI e 14 anos após a última visita de Karol Wojtyla à sua Polônia natal: JPII visitou 9 vezes o seu país durante o seu pontificado. De alguma forma, a 15ª viagem apostólica internacional do Papa Bergoglio está estruturada em três dimensões: além dos eventos da JMJ, de fato, emerge o encontro do Papa com a Igreja e a nação polonesa, nos 1050 anos do Batismo do Polônia, e, naturalmente, a visita a Auschwitz-Birkenau, que será marcada pelo silêncio e pela oração. Um momento tocante, para o qual o Papa pediu o "dom das lágrimas", e que deverá ser uma das etapas mais significativas não só desta viagem, mas de todo o pontificado do Papa Francisco. (SP)