Memória de São Jorge, onomástico do Papa: as felicitações do mundo inteiro
Jorge Mario Bergoglio festeja hoje o seu onomástico. Leva o nome do santo que, segundo a lenda, matou o dragão, símbolo de satanás
Sergio Centofanti – Silvonei José – Cidade do Vaticano
Hoje, 23 de abril, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Jorge, onomástico do Papa Jorge Mario Bergoglio. Felicitações estão chegando a ele de todo o mundo nestas horas.
A luta de São Jorge contra o dragão
Nascido na Capadócia, oficial do exército de Diocleciano, São Jorge morre mártir em 303, entre atrozes torturas, por não negar sua fé durante as perseguições anticristãs desencadeadas pelo imperador romano. Famoso o episódio lendário em que, protegido pela Cruz, mata o dragão que devorava as pessoas: símbolo de fé que triunfa sobre o mal.
Reflexões do Papa sobre a luta contra o mal
A oração do Pai nosso termina com esta invocação: livrai-nos do mal. Na realidade, explica Francisco, o mal não é algo abstrato, é uma pessoa: satanás. O Papa frequentemente cita o diabo em suas homilias e seus discursos. “A vida de Jesus foi uma luta - disse na Santa Missa em Santa Marta, no dia 11 de abril de 2014 - Ele veio para vencer o mal, para vencer o príncipe deste mundo, para vencer o demônio”. É uma luta que todo cristão deve enfrentar. E aqueles que querem seguir a Jesus devem “conhecer bem esta verdade”.
A luta contra a tentação
“Nós somos alvo do ataque do demônio - acrescentara o Papa - porque o espírito do Mal não quer a nossa santidade, não quer testemunho cristão, não quer que sejamos discípulos de Jesus. E como faz o espírito do Mal para nos afastar do caminho de Jesus com a sua tentação? A tentação do demônio tem três características e devemos conhecê-las para não cair nas armadilhas. Como faz o demônio para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa levemente, mas cresce: cresce sempre. Em segundo lugar, cresce e contagia outro, se transmite para outro, tenta ser comunitária. E no final, para tranquilizar a alma, se justifica. Ela cresce, contagia e se justifica”.
Nós não devemos ser ingênuos
O Papa continua: “Alguns de vocês, talvez, eu não sei, pode dizer: 'Mas, padre, mas que antigo é o senhor: falar do diabo no século XXI!' Mas olhem que o diabo existe! O diabo existe. Mesmo no século XXI! E não devemos ser ingênuos. Devemos aprender do Evangelho como se luta contra ele”.
O ataque à unidade da Igreja
A palavra "diabo" deriva do grego "dia-bolos", é "aquele que divide". Satanás quer separar de Deus, quer separar os irmãos, ataca a unidade da Igreja. "A autodestruição ou o fogo de soldados companheiros – afirma o Papa Francisco - é o perigo mais sutil. É o mal que atinge de dentro; e, como Cristo diz, todo reino dividido em si mesmo vai em ruínas" (Saudações à Cúria Romana, 22 de dezembro de 2014). O diabo procura destruir a Igreja. A sua "é uma guerra suja" e "nós ingênuos participamos do seu jogo" (missa em Santa Marta, 12 de setembro de 2016). "O diabo tenta criar guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual. Uma guerra que não é feita com armas, que nós conhecemos: é feita com a língua" (Homilia para a Gendarmaria do Vaticano, 28 de setembro de 2013).
Nunca ceda ao desânimo: nossa alegria é Jesus
Esta é a exortação de Francisco: "Nunca ceder ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece todos os dias; nunca ceder ao pessimismo e ao desânimo: temos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com seu sopro poderoso, a coragem de perseverar "(Audiência aos Cardeais, 15 de março de 2013). "A nossa não é uma alegria que vem do possuir muitas coisas, mas nasce de ter encontrado uma Pessoa: Jesus, que está entre nós; nasce de saber que com Ele nunca estamos sozinhos, mesmo em momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se depara com problemas e obstáculos que parecem intransponíveis, e há muitos! E neste momento vem o inimigo, vem o diabo, disfarçado de anjo muitas vezes, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não dê ouvidos a ele! Vamos seguir Jesus! "(Homilia do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013).~
Esta é a exortação de Francisco: "Nunca cedemos ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece todos os dias; não cedemos ao pessimismo e ao desânimo: temos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com seu sopro poderoso, a coragem de perseverar "(Audiência aos Cardeais, 15 de março de 2013). "Nossa não é uma alegria que vem de possuir muitas coisas, mas nasce de ter encontrado uma Pessoa: Jesus, que está entre nós; vem de saber que nunca estamos sozinhos com ele, mesmo em momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se depara com problemas e obstáculos que parecem intransponíveis, e há muitos! E neste momento o inimigo vem, o diabo vem, disfarçado de anjo muitas vezes, e insidiosamente nos diz sua palavra. Não dê ouvidos a isso! Vamos seguir Jesus! "(Homilia do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013).
A luta cristã é vencer o mal com o bem
São Jorge derrotou o dragão, símbolo de uma vitória da fé que tem modalidades precisas. O Papa aponta para algumas com o convite "a não criar muros, mas pontes, a não para retribuir o mal com o mal, a vencer o mal com o bem, a ofensa com o perdão - o cristão nunca pode dizer: você vai me pagar por isso! nunca; este não é um gesto cristão; a ofensa se vence com o perdão – a viver em paz com todos. Esta é a Igreja! E isso é o que a esperança cristã faz quando assume as características fortes e ao mesmo tempo ternas do amor. O amor é forte e terno. É lindo" (audiência geral de 8 de fevereiro de 2017).